O documento resume as origens e a história da civilização romana desde sua fundação até o fim do Império Romano do Ocidente. Aborda os períodos da Monarquia, República e Império, destacando aspectos como a expansão territorial, as guerras púnicas, as reformas de César e Augusto, a Pax Romana e as invasões bárbaras que levaram ao fim do Império no século V d.C.
2. AS ORIGENS DE ROMA
• A Península Itálica foi habitada por vários
povos antes da fundação de Roma:
gauleses, gregos, fenícios, etc. Dos povos que
formaram a população romana, destacamos
os latinos, sabinos e etruscos.
• Roma foi fundada na região do Lácio, às
margens do Rio Tibre, no sopé do monte
Palatino, na região das sete colinas.
• A formação da cidade começou entre os
séculos X e VIII a.C., com a união de várias
aldeias de pastores.
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3. AS ORIGENS DE ROMA
No mito, Roma foi fundada por Rômulo em 25
Prof.ª Valéria Fernandes de abril de 753 a.C. 8/26/2012 3
4. AS ORIGENS DE ROMA
• A história da Civilização
Romana se divide em três
períodos:
Monarquia – do século VIII
até o século IV (509) a.C.
República – do século IV
(509) a.C. até 27 a.C.
Império – de 27 a.C. até 476
d.C.
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5. MONARQUIA
• O governo era dominado pelos patrícios
(descendentes dos fundadores). Eles e
formavam a Assembléia Curiata e o Senado.
• O Rei era eleito vitaliciamente, mas o cargo
não era hereditário.
• Os outros grupos que compunham a cidade
eram os plebeus, estrangeiros e escravos.
• Os clientes dependiam dos patrícios ricos e
poderiam pertencer a qualquer grupo social.
• Durante o período, os etruscos exerceram seu
domínio sobre Roma, mas terminaram sendo
derrotados e incorporados ao território
romano.
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6. REPÚBLICA
• Período de maior
expansão territorial:
Itália e o Mediterrâneo.
• As terras conquistadas
(ager publicus) eram
dadas somente aos
patrícios, os pebleus
tiveram que lutar para
poder possuí-las.
• O número de escravos
aumenta muito.
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7. REPÚBLICA
PATRÍCIOSXPLEBEUS
• República vem da expressão res
publica, “coisa do povo”. No início, só os
patrícios eram o povo.
• A luta entre patrícios e plebeus marcou o
período. Os patrícios queriam manter os
privilégios, os plebeus desejavam a
cidadania plena.
• No final da República, a luta deixou de ser
entre patrícios e plebeus e passou a ser entre
ricos e pobres.
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8. REPÚBLICA
PATRÍCIOSXPLEBEUS
• As leis refletem o aumento dos direitos dos plebeus.
O primeiro grande ganho foi o direito de elegerem o
Tribuno da Plebe; a Lei de Agrária (486 a.C.) deu aos
plebeus direito de acesso às terras públicas.
• A Lei das Doze Tábuas (454 a.C.), primeiro código de
leis escritas, negava aos plebeus o casamento com
os patrícios, mas deixava claros os seus direitos e
deveres.
• As Rogações Lícinias (367 a.C.) deram o direito aos
plebeus de elegerem um cônsul e pôs fim à
escravidão por dívidas; a Lei Canuléia (345 a.C.)
concedeu aos plebeus o direito de casar com
patrícios.
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9. REPÚBLICA
GUERRAS PÚNICAS
Cartago e
Roma se
enfrentaram
em três
guerras pelo
domínio do
Mediterrâneo.
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10. REPÚBLICA: CRISE
• A riqueza acirrou as desigualdades, escravos
cada vez mais baratos levaram os cidadãos
pobres à miséria, as estruturas administrativas
eram obsoletas.
• Os irmãos (Tibério e Caio) Graco, tribunos da
plebe, queriam reformas em favor dos pobres:
venda de grãos à preços mínimos, reforma
agrária, redução do tempo de serviço militar,
etc. Ambos foram mortos.
• Mario X Sila → Ambos generais, foram cônsules
várias vezes, mesmo contra as leis. Mario
favoreceu os mais pobres e criou o soldo. Sila
derrubou Mario apoiado pelo Senado.
Prejudicou os plebeus em seus direitos. Em seu
governo todos os italianos tornaram-se cidadãos.
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11. REPÚBLICA: CRISE
• Primeiro Triunvirato → Pompeu,
César e Crasso.
• Crasso era plebeu, havia derrotado
Espartacus e sua rebelião de
escravos (73-71 a.C.). O general
que havia submetido as Gálias, Júlio
César, foi convocado a compor o
governo. Estava formado o
Triunvirato (60 a.C.).
• Assassinado Crasso; Pompeu e
César lutaram pelo poder. Júlio
César sai vitorioso e se torna único
cônsul em 48 a.C.
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12. REPÚBLICA: CRISE
• Reformas de César → redução da autoridade do
Senado; adoção do calendário solar; organização e
codificação das leis; cidadania aos habitantes da
Gália e da Península Ibérica; doação de terras aos
soldados; valorização da moeda romana; fim dos
privilégios dos habitantes da Itália; determinação de
que para cada escravo empregado em grandes
propriedades deveria ser contratado um cidadão
livre, etc.
• César foi assassinado em 44 a.C. O Senado não
contava que a população se revoltaria e acabou
tendo que recuar e os conspiradores foram
afastados do governo.
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14. ALTO IMPÉRIO
• Segundo Triunvirato → Iniciado em 42 a.C. era
composto por Lépido, que governava o Norte da
África; Marco Antônio, que ficou com o Oriente; e
Otávio, sobrinho-neto e herdeiro de Júlio César,
governava o Ocidente.
• O Senado destituiu Lépido e Otávio tornou-se o
único governante do ocidente. Marco Antônio e
Cleópatra, Rainha do Egito, tentaram separar a
parte Oriental, e mais rica, do resto da República.
• Otávio venceu e tornou-se príncipe (primeiro dos
cidadãos), pontífice máximo, cônsul vitalício,
augusto (santo, sagrado), etc. Nenhum Imperador
romano era chamado de imperador.
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15. AUGE DO IMPÉRIO
• Reformas de Augusto → Maior autonomia
administrativa, divisão das províncias em senatorias e
imperiais; reforçou a presença do exército no limes
(fronteira); divisão da população pela renda, só os mais
ricos poderiam chegar ao Senado; centralização dos
gastos públicos e designação de funcionários de
confiança para cobrar os impostos nas
províncias, reorganização dos correios; aumento das
penas e repressão de práticas que atentassem contra a
moral e os bons costumes, proibição do excesso de luxo
da corte; revigoração das rotas comerciais e a criação
da esquadra imperial; construção de obras de infra-
estrutura; apoio às artes, através do patrocínio de
artistas, filósofos e escritores.
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16. Pão & Circo
• Panem et circenses: diversão e comida para o povo
com o objetivo de aliviar as tensões sociais. Cidadãos
ricosValéria Fernandes promoviam a política.
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17. AUGE DO IMPÉRIO
• Pax Romana → Período que cobre o século I e II,
marcado pela estabilidade política, expansão
máxima das fronteiras de Roma, e a sensação de paz
e tranqüilidade que reforçava a idéia de que os
romanos eram os senhores do mundo.
• A pax romana favoreceu a expansão do Cristianismo
que se valia da segurança dada pelos romanos e da
cultura helenística para se espalhar pela malha
urbana do Mediterrâneo, o mare nostrum romano.
• O Cristianismo foi perseguido principalmente porque
seus seguidores eram considerados “maus cidadãos”:
não adoravam a deusa Roma (*divinização do
Estado*), nem prestavam culto ao imperador.
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19. CRISE DO SÉCULO III
• Fim da expansão territorial, corrupção
administrativa, aumento da carga tributária, anarquia
militar, crise populacional, inicio das invasões bárbaras.
Bárbaro é todo aquele que não tem cultura greco-
romana.
• Reformas de Diocleciano → divisão do Império em 4
regiões administrativas (Tetrarquia); Lei do Máximo
limitando preços e salários; camponeses transformados
em colonos, o que os impedia de abandonar as suas
terras; reforçou o culto a pessoa do Imperador que
passou a ser chamado de Dominus (senhor); reforçou o
culto aos deuses e tradições romanas e tirou a
autonomia das cidades.
• O Oriente conseguiu se recuperar, mas o Ocidente
mergulhou ainda mais na crise.
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20. FIM DO IMPÉRIO ROMANO
Invasões ou migrações bárbaras.
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21. O IMPÉRIO SE TORNA CRISTÃO
• Constantino é lembrado por várias medidas: o
Édito de Milão, de 313, confirmando a liberdade
de culto aos cristãos; a aproximação entre o
Estado Romano e a Igreja Cristã; o Concílio de
Nicéia, de 325, quando se definiram as bases da
Igreja com intervenção direta do imperador.
• Constantino também criou a Lei do Colonato que
obrigou definitivamente os camponeses a estarem
presos à terra sob a proteção de um latifundiário;
transferência da capital de Roma para
Constantinopla (antiga Bizâncio), reforçando a
importância do Oriente para as políticas imperiais.
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22. FIM DO IMPÉRIO ROMANO
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23. FIM DO IMPÉRIO ROMANO
• Teodósio II (297-395) transformou o Cristianismo
em religião oficial do Império (Édito de
Tessalônica); aboliu as festas pagãs, entre elas as
Olimpíadas (391 d.C.); dividiu o império entre
seus dois filhos, Honório ficou com o Oriente e
Arcádio, o Oriente.
• Por que Roma chegou ao fim?
• Disputas de poder que enfraqueceram o Estado;
crise do Exército; decadência econômica;
invasões bárbaras; mudanças provocadas pelo
cristianismo na sociedade romana, atingindo às
crenças, o militarismo, a moral, etc.
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