Células-tronco podem ser encontradas no embrião, medula óssea e sangue do cordão umbilical. Elas servem para gerar novas células e regenerar tecidos, sendo usadas em tratamentos para doenças da medula óssea e, potencialmente, problemas cardíacos, neurológicos e hepáticos. Armazenar células do cordão de um bebê é recomendado como um seguro, já que há cerca de 0,23% de chance de alguém precisar de um transplante delas quando adulto.
2. O que são? • São células criadas pela natureza para gerar novas células ou regenerar células do nosso corpo, quando necessário. • O primeiro local onde essas células são encontradas é no embrião humano. • As células-tronco embrionárias se encarregam do crescimento e da diferenciação das células que dão origem ao feto e posteriormente ao bebê.
3. O que são? • As células-tronco estão presentes também na medula óssea. • Em 1988 uma pesquisadora francesa encontrou células-tronco provenientes de uma terceira fonte: o sangue do cordão umbilical do recém nascido • Descobriu-se então um local abundante e de fácil acesso das mesmas células-tronco encontradas na medula óssea.
4. Para que servem? • Células-tronco embrionárias: ciência ainda não descobriu uma forma de utilizá-las sem inutilizar um embrião humano. • A lei de Biosegurança veda o seu uso para qualquer fim que não seja o de pesquisa. • As células-tronco da medula óssea e do sangue do cordão umbilical são utilizadas no tratamento de doenças, já é uma terapia consolidada.
5. Para que servem? • Mais de 79 problemas graves da medula óssea já são tratáveis a partir do transplante dessas células. • A versatilidade das células-tronco tornou-as também a principal alternativa terapêutica para o tratamento de outras complicações ainda em fase de pesquisa. • Exemplos: problemas cardíacos, neurológicos, hepáticos, traumas na medula espinhal, entre tantos outros.
6. Vou precisar usar? • Apesar de problemas de medula óssea serem relativamente raros, o armazenamento das células-tronco do seu bebê deve ser encarado como um seguro biológico. • Com as atuais indicações terapêuticas, estudos demonstram que a probabilidade de uma pessoa vir a precisar de um transplante de células-tronco em sua vida adulta é de 1 em 220 (ou 0,23%), semelhante ao risco de uma gestante de 32 anos ter um bebê com Síndrome de Down (1 em 461 ou 0,22%).